Letícia Figueiredo

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quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Dia do Planeta Terra.


O Dia do Planeta Terra foi criado em 1970 nos Estados Unidos, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson. Festejado em 22 de abril, foi o primeiro protesto nacional contra a poluição e ganhou países adeptos ao movimento, a partir de 1990. Coincidência ou não, é também o Dia do Descobrimento do Brasil, uma “terra abençoada por Deus”...

Se pensarmos que o Dia do Planeta Terra nasceu como um protesto à poluição em 1970, podemos avaliar o que a humanidade conseguiu fazer nos últimos 40 anos. De acordo com as notícias que têm sido constantemente veiculadas na mídia, parece que muito, muito pouco tem sido feito de lá para cá. Os rios estão cada vez mais poluídos, as florestas desmatadas, o ar carregado. A violência invade os lares, as escolas, as empresas e todos os espaços coletivos. O lixo é jogado nas ruas ao invés de ser reciclado. A água, o bem mais precioso da humanidade, está escassa. As geleiras estão derretendo. O homem, o único que poderia fazer alguma coisa, está mais preocupado com a economia de seus países.

Consciência e Educação Ambiental

Como fica a saúde emocional, física e mental do nosso planeta?
Apesar dos prognósticos pessimistas, mas reais, ainda existem pessoas e entidades interessadas em manter o equilíbrio do planeta. Elas fazem parte de uma minoria consciente, formada por idealistas que querem fazer uma diferença no mundo. As crianças fazem parte desse grupo, junto com jovens cheio de sonhos e adultos. Ongs, instituições, empresas, iniciativas públicas e escolas estão a cada dia mais se mobilizando, unindo pessoas em prol de um único objetivo maior: salvar o Planeta Terra.

Conforme explica a educadora ambiental Patricia Otero, coodenadora de projetos da Ong 5 Elementos, muitas empresas, a partir da década de 90, especialmente motivados pelo cenário da Eco 92 se mobilizaram a partir da discussão da criação de uma nova agenda com relação à gestão ambiental em meio ao seu âmbito. Muitas, preocupadas em alcançar e conservar a liderança do mercado e manter uma boa imagem, buscaram atender às novas normas que estavam surgindo: a série de normas ISO9000, relacionada a programas Gestão Ambiental e à série de normas da ISO14000, relacionadas ao Sistema de Gestão Ambiental.

Contudo, alterar a forma de consumir, produzir e descartar é uma mudança complexa, acrescida do enorme desafio que é inserir a Educação Ambiental (EA) em um campo de atuação marcado pela competição, afirma Patrícia. "Certamente, para que a EA se torne parte das estratégias de gestão ambiental na empresa, os cargos de chefias devem ter a sua frente pessoas com ampla visão do campo ambiental, com capacidade de abordagens sistêmicas e de entender as diferenças entre os ritmos do campo social e do mercado”, finaliza a especialista.
Fonte:www.itu.com.br

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